Política



No inicio dos anos 60, ganhava força no país diversos movimentos sociais e correntes de pensamentos não conservadoras. Foi quando instauraram uma ditadura militar no Brasil, cujas conseqüências nefastas sofremos até hoje; endividamento externo, timidez na imprensa que só começa a ser vencida agora, e a criação de uma máfia política que até hoje parasita o tesouro nacional, sufocando o povo brasileiro.

O GOLPE MILITAR

Há 39 anos os militares perpetraram um golpe responsável pela deposição de João Goulart, representando o fim do populismo e o inicio de um dos períodos
mais obscuros da nossa história, marcado por 21 anos de ditadura militar...
Em 1961 Jânio Quadros renunciou o cargo de presidente da republica e no seu lugar assumiu o vice João Goulart ganhando a desconfiança dos militares que quase impediram de tomar posse. Getulio Vargas ex-aliado estreita relações com o movimento trabalhista. Por isso Goulart era simpático dos grupos que pediam reformar agraria e política bancaria batendo de frente com os mais tradicionais e poderosos. A revolução apoiada pelos Estados Unidos contra Goulart que supostamente era um simpatizante Soviético.


Quando o regime ditatorial começou João Goulart exilou-se no Uruguai e o presidente da câmara Ranierri Mazzelli assumiu a presidência permanecendo no cargo até 15 de abril de 64 mas, na pratica o poder era exercido pelo comando supremo da revolução (formados pelos comandantes –em- chefe do exército, da marinha, e da aeronáutica ), e entre eles, o general Arthur da Costa e Silva, da guerra.
Em 15 de abril de 1964 o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco tomou posse governando até março de 1967. O supremo comando da revolução fez com que o congresso o elegesse para uma presidência provisória.


Nem mesmo o golpe militar de 1964 foi suficiente para abafar a efervescência cultural da época, marcada também pela contestação política. Mas os militares conseguiram impedir a manifestação mais legítima de cidadania: proibiram o voto direto para presidente da República e representantes de outros cargos majoritários, como governador, prefeito e senador. Apenas deputados federais, estaduais e vereadores eram escolhidos pelas urnas. O regime que destituiu o presidente João Goulart fechou emissoras de rádio e televisão, e a censura tornou-se prática comum.


Em 1968, o presidente Costa e Silva decretou o Ato Institucional número 5, o AI- 5, que deu plenos poderes ao governo. O Congresso foi fechado e diversos parlamentares tiveram seus direitos cassados. Partidos políticos foram extintos e o bipartidarismo foi adotado no País: foram criados a Arena, que reunia partidos do governo, e o MDB, que aglutinava as "oposições".



Ditadura Militar



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